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Anuário Abimetal-Sicetel analisa efeitos internacionais e traz panorama da cadeia do aço no Brasil

Publicação destaca impactos das tarifas dos EUA, tendências do comércio exterior e perspectivas para setores como construção civil, mobilidade e agronegócio

A Associação Brasileira da Indústria Processadora de Aço e Sindicato Nacional da Indústria Processadora de Aço (Abimetal-Sicetel) apresenta seu novo Anuário Abimetal-Sicetel, publicação que há mais de uma década reúne análises e estatísticas essenciais para empresas, governo e imprensa. A edição 2025 traz informações sobre o mercado de aço no Brasil e no mundo, comparativos internacionais e um panorama detalhado do comércio exterior, oferecendo subsídios à tomada de decisão em um cenário de grandes transformações para a indústria.

Entre os principais temas, o anuário analisa a polêmica envolvendo a política comercial dos Estados Unidos, que recentemente aplicou tarifas de até 50% sobre aço, alumínio e derivados. A medida impacta diretamente a indústria brasileira, já que em 2024 cerca de 14,5% das exportações nacionais de aço processado foram destinadas ao mercado americano. O documento também discute caminhos para o reposicionamento do setor no Brasil, com foco em sustentabilidade, inovação e maior integração internacional.

O relatório apresenta, ainda, a evolução da economia brasileira, que deve registrar crescimento entre 2 e 2,3% em 2025, mesmo diante das turbulências globais, e aponta tendências para setores estratégicos como construção civil, mobilidade e agronegócio.

O presidente da Abimetal-Sicetel, Ricardo Martins (na foto acima), destaca o simbolismo do lançamento do Anuário deste ano. “Vivemos transformações profundas, da tecnologia às relações comerciais internacionais. Para atravessar esse momento, precisamos de cooperação, trabalho conjunto e, sobretudo, senso de urgência. Juntos, somos mais fortes e capazes de transformar desafios em conquistas”, afirma.

Ele reforça a importância de enxergar o aço como vetor de desenvolvimento do país. “A indústria do aço processado é a base sobre a qual se constrói o futuro do Brasil. Nosso desafio é garantir competitividade em um mercado global cada vez mais exigente”, defende Martins.

A edição 2025 do Anuário Abimetal-Sicetel foi lançada no dia 17 de setembro durante o jantar anual da entidade em São Paulo, que reuniu lideranças da indústria de processamento de aço.

 

Clique na imagem abaixo para acessar a edição do Anuário.

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abimetalA Abimetal - Sicetel representa a indústria processadora do aço no Brasil.  Sua base reúne 350 indústrias de pequeno, médio e grande portes, de capital nacional e estrangeiro, que integram o segundo elo da cadeia produtiva do aço no país. A organização promove a competitividade, a inovação e o crescimento sustentável do setor, além de atuar em defesa de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento econômico e a integração da indústria nacional.

A Abimetal (Associação Brasileira da Indústria Processadora de Aço) surgiu no final de 2018 para atender às necessidades de suas representadas por um modelo moderno de atuação associativa. Seu objetivo é focado no fortalecimento e desenvolvimento do setor, promovendo a defesa dos interesses das empresas associadas.

O Sicetel (Sindicato Nacional da Indústria Processadora de Aço) é uma entidade de classe patronal sem fins lucrativos, fundada em setembro de 1934. Desde 1979, representa exclusivamente as empresas processadoras de aço, sendo responsável pela defesa de seus interesses e pelo fortalecimento do setor.


Comunicação Abimetal-Sicetel 

Linha basculante da Librelato oferece mais durabilidade, segurança e eficiência operacional

Implementadora investe em tecnologia e versatilidade para atender diferentes demandas dos transportadores em todo o País

A Librelato, uma das três maiores fabricantes de implementos rodoviários do Brasil, segue fortalecendo seu portfólio com sua linha de basculantes, reconhecida pela confiabilidade, robustez e alta performance. Disponível em versões para grãos, mineração, construção civil, além de aplicações específicas para o transporte de produtos corrosivos, nas quais se destaca pela comercialização crescente de basculantes em aço inox nos últimos anos, a linha basculante atende com precisão às exigências de diferentes operações logísticas no território nacional.

Nos últimos dez anos, entre 2015 e 2024, o mercado total de basculantes no Brasil emplacou 152.909 unidades, sendo que desse total a Librelato participou com 28.019 unidades, o que representa uma participação de 18,32%. Em 2025, no acumulado do ano a Librelato já acumula 17,9% de participação de mercado, com 1.218 unidades emplacadas.

Com foco em eficiência, segurança e durabilidade, os basculantes da Librelato estão entre os implementos mais valorizados do mercado, consolidando a posição estratégica da empresa no setor. “A linha basculante é uma das mais completas e relevantes do nosso portfólio, pois oferece soluções customizadas que realmente entregam valor ao cliente final. Desenvolvemos versões como a Evolut, voltada para quem busca leveza, design moderno e excelente custo-benefício, e a Premium, ideal para operações que exigem maior durabilidade e versatilidade. Cada modelo é projetado com foco em segurança, eficiência e praticidade, incorporando tecnologias e recursos que atendem às demandas específicas de diferentes operações logísticas”, afirma João Librelato, Diretor Comercial e Marketing da Librelato.

Fabricados com o apoio de tecnologia de ponta, os implementos contam com processos de soldagem robotizada, que garantem maior uniformidade, resistência estrutural e longevidade ao equipamento. Desde o início de 2025, a caixa de carga passou a contar com solda inteiriça, o que assegura a preservação da carga transportada, aumenta significativamente a durabilidade do produto e evita pontos de corrosão. Este diferencial técnico contribui diretamente para a qualidade final do produto e reflete o compromisso da Librelato com a inovação e a melhoria contínua em seus processos produtivos.

A linha contempla diferentes configurações, como basculantes graneleiros voltados ao agronegócio, além de modelos desenvolvidos para operações em mineração pesada e obras de infraestrutura. Com opções em semirreboque, bitrem e rodotrem, a empresa oferece soluções para os mais diversos perfis de transporte e condições de rodagem.

A Librelato entende que a segurança é um requisito essencial em todas as aplicações de transporte. Por isso, oferece de fábrica uma série de itens opcionais que reforçam essa premissa, garantindo mais proteção, eficiência e confiabilidade na operação. Entre os principais recursos estão a manta deslizante, que facilita o escoamento de carga e evita acidentes durante o descarregamento; o inclinômetro, que monitora a inclinação do implemento e ajuda a prevenir tombamentos; e os enrolamentos mecanizados e elétricos com acionamento por controle remoto, que tornam o manuseio das lonas de cobertura mais seguro e ágil, ao eliminar a necessidade de o motorista subir no implemento, reduzindo o risco de acidentes relacionados ao trabalho em altura.

João Librelato reforça ainda o compromisso da marca em manter a confiança conquistada no mercado. “Temos uma relação sólida com nossos clientes e somos reconhecidos pela entrega de produtos confiáveis, duráveis e adaptados à realidade do transporte brasileiro. A linha basculante representa bem esse padrão de excelência que a Librelato leva adiante em todas as suas famílias de produtos”, pontua.

Essa percepção é compartilhada por transportadores que já utilizam os basculantes da marca em suas operações. É o caso da RodoJunior Transportes e Logística, sediada em Rio Verde (GO). “Utilizamos os basculantes da Librelato e nossa escolha foi motivada pelo excelente custo-benefício, durabilidade e valorização na revenda. No dia a dia, destacamos a baixa manutenção e a confiabilidade do implemento. O suporte pós-venda é ótimo, sempre disponível para atender com agilidade e eficiência. Sem dúvida, recomendo a linha basculante da Librelato, pois alia ótimo custo-benefício, bom atendimento, baixo custo de manutenção e excelente valorização na revenda”, destaca Matheus Rosemberg, Coordenador de Oficina da RodoJunior Transportes e Logística.

A reputação da Librelato junto aos transportadores, somada ao atendimento especializado em vendas e pós-vendas em todo o país, garante à empresa uma posição de destaque no segmento. Para facilitar o acesso dos clientes à linha basculante, a marca também oferece serviços financeiros como o Librelato Financial, com linhas de crédito atrativas e flexíveis, e o Consórcio Nacional Librelato, que proporciona planejamento e aquisição programada com condições acessíveis.

“Sabemos que adquirir um novo implemento é uma decisão importante, por isso investimos em soluções financeiras que atendam às necessidades dos nossos clientes com agilidade, segurança e confiança”, explica João Librelato. “Com o Librelato Financial e o Consórcio Librelato, oferecemos caminhos viáveis para que mais transportadores possam contar com a qualidade e a tecnologia dos nossos basculantes em suas operações”, finaliza o executivo.

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librelatoFundada em 1969, a Librelato destaca-se como uma das três principais fabricantes brasileiras de implementos rodoviários, além de ser a segunda maior exportadora desses produtos. Atualmente, possui quatro plantas em Santa Catarina, sendo três delas no município de Içara e uma em Criciúma, onde emprega cerca de dois mil profissionais. Sua rede de concessionárias e representantes têm ampla cobertura, com 33 pontos de venda Libreparts estrategicamente instalados em quase todas as regiões brasileiras, além de unidades em países da América do Sul, como Paraguai, Uruguai, Bolívia, Colômbia e Chile. A Librelato possui um dos mais completos portfólios de produtos. São reboques, semirreboques, bitrens, tritrens e rodotrens para aplicações em carga seca, graneleiro, basculante, carrega tudo, tanque aço carbono, florestal, furgão alumínio, furgão lonado e porta-contêiner, entre outros de linhas especiais.

  


MM Editorial – Comunicação Corporativa

Temperatura, rota e equipamento: como evitar perdas no transporte internacional de líquidos

De produtos químicos a bebidas, óleos e soluções industriais, cada tipo de líquido exige um equipamento específico, avaliação técnica rigorosa e rastreamento detalhado para garantir segurança e conformidade nas operações globais

Processos interrompidos, clientes insatisfeitos e contratos comprometidos. Quando uma carga líquida chega imprópria para consumo ou uso, o prejuízo vai muito além do valor do produto perdido. No transporte internacional de líquidos, os produtos enfrentam longos períodos em trânsito e diversos fatores podem afetar a integridade da mercadoria, como temperatura, manuseio, embalagem, proteção contra contaminação, entre outros. Mas o primeiro passo para evitar perdas é entender exatamente o que será transportado.

“Não existe uma solução única para líquidos. Cada produto tem suas exigências e riscos. Por isso, entender a carga, escolher o equipamento certo e planejar toda a rota é o que garante a integridade do produto até o destino final”, explica Evelin Schneider, supervisora de compras da Next Shipping, empresa de logística especializada nesse tipo de carga.

A partir daí, é possível definir o tipo de equipamento mais adequado. Hoje, as principais alternativas de transporte de líquidos são os flexitanks (ou flexibags), os ISOTANKs e os IBC’s. Cada um com características próprias, aplicações distintas e níveis diferentes de exigência técnica. Os flexitanks são bolsas plásticas resistentes usadas dentro de contêineres de 20 pés. São indicadas para produtos não perigosos, como óleos vegetais e bebidas, e oferecem menor custo, embora tenham limitações: apesar de mais acessíveis, exigem atenção rigorosa ao manuseio para evitar vazamentos e não são reutilizáveis.

Os IBC’s (Intermediate Bulk Containers) são galões plásticos de até mil litros, indicados para volumes menores e operações fracionadas. Podem ser acondicionados em contêineres padrão, mas também requerem verificação de compatibilidade química e segurança no empilhamento. Em escala industrial, o transporte é feito por navios-tanque, especialmente para produtos como combustíveis, derivados de petróleo e químicos líquidos a granel.

Já os ISOTANKs são tanques cilíndricos de aço inoxidável com estrutura reforçada e reutilizável, que funcionam como o próprio contêiner. “Quando falamos de ISOTANKs, estamos falando de uma solução pensada para transporte técnico, de produtos que exigem controle térmico, rastreabilidade e proteção contra contaminação cruzada. Eles são ideais para operações recorrentes, pois, além de mais seguros, tornam o processo mais padronizado e eficiente. Da mesma forma, servem para produtos com alto valor agregado ou para quando o tanque também será usado como unidade de armazenagem na planta do importador”, explica Schneider.

A escolha entre essas modalidades não depende apenas do tipo de produto, mas de uma série de variáveis técnicas. Essa análise começa com o MSDS (Material Safety Data Sheet), um documento internacional que reúne informações como composição, riscos, densidade, compatibilidade química, inflamabilidade e instruções de transporte. Mas o transporte internacional de líquidos ainda precisa considerar outras situações. Além da escolha do equipamento, a disponibilidade nas rotas é um desafio constante. O desequilíbrio entre importações e exportações pode gerar custos de reposicionamento e impactar prazos. Normas internacionais de segurança também precisam ser cumpridas, especialmente para produtos classificados como perigosos.

Para reduzir riscos e garantir que o produto chegue no estado ideal, a Next Shipping atua como parceira estratégica, coordenando a operação logística do início ao fim. Isso inclui suporte técnico na escolha do equipamento, planejamento de embarques regulares, monitoramento de temperatura, inspeção de estufagem e apoio em processos alfandegários. A empresa trabalha com fornecedores internacionais especializados e processos alinhados a normas ISO, garantindo segurança e rastreabilidade.

“Temos uma rede especializada em transporte de líquidos. Contamos com fornecedores internacionais especialistas em transporte de líquidos, com know-how técnico e processos que seguem as normas ISO, com quem temos uma relação de confiança construída ao longo de anos. Isso nos permite oferecer soluções sob medida e garantir a integridade da carga durante todo o percurso”, destaca a supervisora.

Reconhecida pelo GPTW Brasil como a melhor empresa para se trabalhar no setor de Óleo e Gás, a Next também fortalece sua atuação por meio de parcerias estratégicas com empresas especializadas em revestimentos internos de tanques. Essa iniciativa contribui para ampliar a durabilidade das estruturas e reduzir os riscos de contaminação. “Não basta saber embarcar. É preciso dominar a legislação, ter acesso a equipamentos adequados e acompanhar cada detalhe. É esse tipo de olhar que faz a diferença para quem precisa importar ou exportar líquidos”, conclui Schneider.

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next-shippingSediada em Itajaí, Santa Catarina, a Next Shipping é uma empresa de logística internacional que, em apenas sete anos, se consolidou como líder no setor, oferecendo soluções inovadoras em transporte marítimo, aéreo, projetos especiais, seguro internacional e logística integrada. Com um compromisso inabalável com a gestão de pessoas, a empresa já acumula mais de 20 prêmios e é a companhia brasileira de comércio exterior mais premiada por suas ações internas. Sua trajetória de sucesso é construída sobre a premissa de que, para alcançar resultados excepcionais, é necessário primeiro cuidar das pessoas.


JN Imprensa

Logística própria ganha espaço na indústria de alimentos, mas exige tecnologia e investimento

Controle de frota, redução de perdas e proximidade com pontos de venda mostram como a gestão logística interna se tornou diferencial competitivo no setor de congelados

No setor de alimentos congelados, a logística é mais que transporte. Ela é parte do próprio produto, já que qualquer falha na cadeia do frio pode comprometer a qualidade e a experiência do consumidor final. Entre as empresas que buscam enfrentar esse desafio, cresce o movimento de internalizar a operação logística, assumindo custos e riscos em troca de maior controle e proximidade com os clientes.

A prática ainda é complexa em um mercado marcado por margens pressionadas e custos crescentes. Manter frota própria significa investir em veículos refrigerados, tecnologia de monitoramento, manutenção e treinamento de equipes. Em contrapartida, permite padronizar processos, reduzir perdas e integrar a logística ao relacionamento comercial.

Nesse ponto, a experiência da Cymco Alimentos ajuda a ilustrar o debate. Referência em alimentos congelados no Sul do Brasil, a empresa decidiu investir em frota própria, e hoje 85% de suas entregas são realizadas diretamente por veículos da marca. São 23 caminhões refrigerados, que atendem 271 cidades em diferentes estados, com frequências adaptadas a cada região.

Segundo Frederico Cymbalista, fundador da companhia, a decisão foi estratégica. “Percebemos que depender apenas de terceiros limitava a nossa capacidade de dar respostas rápidas e de oferecer o nível de serviço que acreditamos ser o diferencial da marca. Quando passamos a operar com frota própria, ganhamos agilidade, previsibilidade e, principalmente, a possibilidade de conectar a entrega à consultoria que prestamos nos pontos de venda”.

Os resultados são expressivos. A empresa conseguiu reduzir perdas em até 70% e mantém índice de desperdício inferior a 0,5%, patamar considerado referência no setor de congelados. Para garantir esse padrão, a frota é equipada com baús frigoríficos e sistemas que mantêm os produtos entre -18°C e -30°C durante toda a viagem, com monitoramento de temperatura em tempo real e protocolos rígidos de higienização.

A logística própria, no entanto, vai além da eficiência operacional. Para Cymbalista, ela é também uma forma de estreitar a relação com o cliente. “Nossa logística é uma extensão do relacionamento. Mais do que transportar, cuidamos do estoque do ponto de venda como se fosse nosso. Isso significa entregar no prazo, preservar a qualidade e oferecer flexibilidade para demandas específicas. O resultado é um relacionamento de confiança e de longo prazo”, diz.

Nos últimos 12 meses, a Cymco adquiriu oito veículos adicionais para ampliar sua cobertura e inseriu equipamentos com maior capacidade de carga, além dos caminhões com capacidade de 1,200 toneladas, agora possuem frotas que carregam até 2,7 toneladas. O objetivo é atender melhor os clientes e expandir presença em regiões estratégicas. Essa expansão logística acompanha a estratégia de crescimento comercial da companhia, que já está presente em 3 mil pontos de venda e projeta alcançar 4 mil até o fim de 2025.

Mas o modelo não está livre de desafios. Custos de combustível, manutenção e tecnologia exigem disciplina e planejamento. A logística própria demanda investimentos contínuos para garantir competitividade frente às alternativas terceirizadas. “No setor de congelados, o maior desafio é garantir que o produto chegue ao cliente exatamente como saiu da fábrica. Isso exige frota especializada, tecnologia, motoristas treinados e um esforço diário para conciliar eficiência e custo. É um equilíbrio que precisa ser buscado o tempo todo”, reforça.

Para mitigar esses riscos, a empresa tem apostado em soluções digitais. Sistemas de roteirização inteligente, rastreabilidade de cargas e um novo canal que permitirá aos clientes acompanhar pedidos em tempo real reforçam a transparência da operação. Além disso, notificações automatizadas sobre a posição das entregas já estão em fase de implementação.

A experiência mostra como a logística própria se tornou um diferencial competitivo no setor de alimentos, especialmente em nichos de maior sensibilidade como congelados. Com ela, é possível oferecer mais qualidade, previsibilidade e uma relação mais próxima com o cliente. No balanço, o movimento indica uma tendência que vai além: empresas de alimentos estão revendo o papel da logística não apenas como suporte, mas como parte integrante da experiência do produto e da fidelização dos clientes.

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SETCERGS 64anosA Cymco Alimentos nasceu do espírito empreendedor de Fred Cymbalista, impulsionado pela veia empresarial de sua família, que formatou o modelo de negócio como um projeto de TCC de uma pequena produção de pão de queijo na garagem de um centro comercial em uma empresa que comercializou mais de 18 mil toneladas do produto. Apenas em 2024, a marca faturou mais R$ 70 milhões por meio da venda de mais de 3,9 mil toneladas. A marca atua especialmente no food service, atendendo panificadoras, supermercados e postos de gasolina do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Em 2025, o objetivo principal da marca é expandir sua atuação no varejo, ampliando a presença da Cymco Alimentos nas ilhas de congelados dos principais supermercados do Sul do Brasil.


JN Imprensa

Abertura da 24ª TranspoSul evidencia o protagonismo do transporte e da logística no Brasil

Evento iniciou com música e homenagens, reunindo autoridades, empresários e lideranças para destacar o papel estratégico da logística no desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do Brasil

A solenidade de abertura da 24ª TranspoSul – Feira e Congresso de Transporte e Logística reuniu, nesta terça-feira (23/09), no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre, autoridades, lideranças institucionais e empresariais em um momento marcado por emoção e simbolismo. O evento iniciou com a exibição de um vídeo emocionante que relembrou os impactos da tragédia das enchentes de 2024 sobre o setor de transporte e destacou também o papel fundamental da categoria no apoio à população, garantindo doações e auxílio logístico em um dos momentos mais difíceis do Estado. A apresentação foi seguida pela interpretação musical de Bruna Piu (vocal), Lucas Berton (violão e vocal) e Matheus Coelho (violino), que trouxeram a canção “Paciência”, de Lenine, escolhida como mensagem de resiliência e esperança. A combinação do vídeo com a música emocionou o público, traduzindo a força e a solidariedade que marcam a trajetória do transporte rodoviário de cargas.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS), Delmar Albarello, destacou em seu pronunciamento o papel vital do transporte rodoviário para a economia gaúcha e a capacidade do setor em superar adversidades.

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“O transporte sempre foi vital para a economia, pois garante o atendimento às necessidades do povo. É uma honra estarmos realizando este evento após os intensos meses do ano passado, que testaram nossa resiliência. Mais uma vez, mostramos a força do setor e sua contribuição expressiva para a economia gaúcha, especialmente na geração de negócios”, afirmou.

Durante seu discurso, Delmar Albarello, também destacou um ponto que considera decisivo para o futuro econômico do Estado.

“Muitas empresas estão deixando o Rio Grande do Sul, e outras deixam de se instalar aqui, devido a entraves trabalhistas que atingem todos os setores da economia. Precisamos tratar esse tema com seriedade, dialogando com responsabilidade. É fundamental criar condições que tragam alívio às empresas nessas questões, evitando que a insegurança empurre negócios para fora do Estado e comprometa o desenvolvimento econômico gaúcho’’, disse.

O governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, presente na cerimônia, iniciou sua fala ressaltando o papel estratégico do setor de transportes e logística durante a tragédia climática no Estado.

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“Hoje, qualquer pessoa pode adquirir um item pela internet sem ter a real dimensão da operação gigantesca que existe por trás até que ele chegue em casa. Da mesma forma, quando enfrentamos um desastre, poucos compreendem os enormes problemas e desafios impostos para manter minimamente a vida das pessoas em suas rotinas. Tivemos ainda o desafio de administrar algo positivo que surgiu da crise: a imensa solidariedade do povo brasileiro, que gerou uma logística complexa de distribuição de insumos, doações e equipamentos. Tudo isso representou um esforço gigantesco do ponto de vista logístico, e pudemos contar com muito apoio nesse processo”, afirmou

O líder do executivo estadual ressaltou que a capacidade de garantir segurança pública é a essência do papel do Estado.

“É fundamental termos um Estado capaz de operar os serviços básicos, e a segurança é a primeira razão de existir do poder público dentro do pacto social que firmamos como sociedade. Hoje contamos com uma estrutura de segurança pública que voltou a ter capacidade de resposta, não apenas com investimentos em viaturas e armamentos, mas também em recursos humanos. O efetivo da segurança pública é hoje o maior dos últimos 15 anos”, finalizou.

O deputado, Gustavo Victorino, representando a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, destacou a relevância do Rio Grande do Sul para o setor de transportes e logística, ressaltando a densidade empresarial e a necessidade de avanços.

“Nosso Estado está entre os mais importantes do Brasil em transporte e logística, com um volume expressivo de empresas atuando no setor. Mais do que isso, a densidade dessas empresas é exemplo para o país, muitas delas com filiais em praticamente todo o território nacional. É fundamental que o clamor por mudanças e melhorias seja sempre externado, não em tom de reclamação, mas de proposição. Mantemos uma relação crítica, mas sempre propositiva, com diálogo constante junto às instâncias do governo”, declarou.

O Presidente da FIERGS, Cláudio Bier, reforçou a importância do setor de transportes como alicerce para a competitividade da indústria e para o crescimento econômico do país.

“Estamos falando do futuro de setores vitais para o desenvolvimento do nosso país. Este encontro motiva a busca por soluções aos desafios da cadeia de transportes e logística, tornando nossa indústria mais ágil e competitiva nos mercados do Brasil e do mundo”, comentou.

A vice-prefeita de Porto Alegre, Betina Worm, destacou o papel estratégico do transporte para a economia gaúcha.

“Este é um setor que, assim como outros negócios, gera trocas, parcerias e contratações. São vocês, transportadores, empresários e operadores logísticos, que garantem que a nossa produção chegue aos quatro cantos do país. Por entender essa relevância, além das ações diretas da Prefeitura — investimentos em mobilidade, modernização do Plano Diretor, qualificação de espaços e outras frentes essenciais para a logística — estamos ampliando parcerias, investindo no diálogo e construindo ações conjuntas”, salientou.

A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, comandante Nádia Gerhardt, destacou em sua fala a resiliência do setor de transporte e logística diante das adversidades recentes enfrentadas pelo Rio Grande do Sul.

“Sei que os últimos dias não têm sido fáceis: enfrentamos insegurança jurídica, instabilidade econômica e, no ano passado, a enchente que trouxe dor, perdas e enormes desafios. Mas também sei da força e da solidariedade que marcam a história do transporte e da logística’’, destacou.

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Durante a solenidade, a comandante Nádia também prestou uma homenagem especial ao SETCERGS pelos seus 66 anos de fundação, entregando um diploma de Honra ao Mérito em reconhecimento à contribuição histórica da entidade para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul.

Também prestigiaram a cerimônia, o secretário de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul, Juvir Costella e Caio Tomazzeli, Secretário Estadual de Comunicação.

Após os discursos, foi realizada a tradicional cerimônia de descerramento da fita inaugural, que neste ano ganhou um novo significado: em sintonia com o tema da inovação e da Inteligência Artificial, o momento foi marcado por uma contagem regressiva digital exibida em telas, simbolizando a transformação tecnológica que guia o setor. O gesto representou não apenas a abertura da feira, mas também a conexão entre tradição e futuro, mostrando como a IA já está integrada ao transporte e à própria experiência da TranspoSul. Em seguida, os visitantes puderam explorar os estandes e conhecer de perto as soluções inovadoras apresentadas por expositores nacionais e internacionais.

A TranspoSul segue até sexta-feira (26/09), das 14h às 21h, com programação que inclui palestras, painéis temáticos e apresentação de soluções em gestão, ESG, inteligência artificial e negócios. Confira a programação completa no site: www.transposul.com 

A 24ª TranspoSul é uma realização do SETCERGS. Patrocinadores Masters: Dipesul Volvo, Iveco, Mercedes-Benz, Volkswagen Caminhões e Ônibus, DAF Eldorado Caminhões e Governo do Estado do Rio Grande do Sul; Patrocinador Premium: Grupo Vamos; Patrocinador Plus: Veloe Go; e Apoiador do Congresso: Transpocred.

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SETCERGS 64anosO Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul – SETCERGS foi fundado em agosto de 1959 e é o órgão de representação sindical patronal do transporte rodoviário de cargas com base territorial na maior parte do Estado do Rio Grande do Sul.


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