Percentual é semelhante ao registrado na última amostragem do setor; Crescimento no segundo trimestre do agronegócio, em 10,1%, e da economia em geral no País, em 0,5%, não refletiram nas vendas de Reboques e Semirreboques
O setor fabricante de implementos rodoviários registrou de janeiro a setembro de 2025 recuo de 5,62%, percentual semelhante ao apurado de janeiro a agosto desse ano (5,5%). “O levantamento indica que podemos estar estabilizando nesse percentual o que de certa forma tornaria a tarefa, em 2026, de recuperar as vendas não realizadas esse ano um pouco menos difícil”, estima José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. De janeiro a setembro a indústria vendeu 111.361 implementos rodoviários contra 117.994 unidades em período semelhante em 2024.
O desempenho positivo no segundo trimestre da economia brasileira, em geral (0,5%), e do agronegócio, em particular (10,1%), registrados respectivamente pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, não se refletiu no segmento Pesado da indústria de implementos rodoviários.
De janeiro a setembro desse ano a indústria vendeu 53.663 Reboques e Semirreboques, ante 67.429 produtos em igual período de 2024. Isso representa queda de 20,42%. Dos três produtos de maior volume comercializado dois registraram recuo. São eles Graneleiro/Carga Seca (-34,66%) e Basculante (-33,32%). O terceiro, Baú Carga geral, apresentou crescimento de 24,99%.
Já o setor Leve segue em sua espiral positiva de crescimento. Em nove meses, as vendas de produtos da linha Carroceria sobre chassis cresceu 14,11%. Todos os sete segmentos de produtos classificados pela ANFIR mostram resultado positivo.

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Argonautas Comunicação
Análise em baterias do mercado nacional mostrou não-conformidade em quase metade delas
A Associação Brasileira de Baterias Automotivas e Industriais (ABRABAT), que representa os fabricantes nacionais, destaca os problemas relacionados à falta de conformidade e à baixa qualidade de algumas marcas de baterias de chumbo-ácido encontradas no mercado brasileiro.
Essa preocupação foi reforçada por uma análise conduzida pela Associação Brasileira pela Qualidade de Baterias (Qualibat), que identificou irregularidades em quase 50% dos modelos avaliados entre 2024 e o primeiro semestre de 2025.
A partir de 150 amostras (fabricadas por empresas sediadas em vários estados) coletadas aleatoriamente e de forma anônima no mercado distribuidor, a Qualibat analisou 52 modelos de baterias em laboratório (para cada modelo utilizam-se 3 ou 4 amostras) e constatou que 24 modelos diferentes (46%) continham algum tipo de não-conformidade técnica ou documental, como peso adulterado, capacidade real abaixo do especificado, selo falsificado etc.
De acordo com Alex Pacheco, presidente da ABRABAT, esses achados destacam a necessidade urgente de combater práticas comerciais desleais e promover a regularização do setor. "A falta de acompanhamento técnico e legal viola a legislação ambiental brasileira e põe em risco a saúde pública, o consumidor e o meio ambiente. Enquanto vemos o crescimento da produção de baterias para veículos elétricos em nosso país, o setor chumbo-ácido traz alertas importantes quanto à necessidade de sustentabilidade real, formalização, transparência e engajamento de toda a cadeia”, destaca.
Testes e denúncias - As baterias testadas passaram por mais de 900 análises técnicas, entre pesagens, testes de C20, CCA (corrente de partida a frio) e inspeções visuais. Os ensaios foram realizados com o apoio de laboratórios acreditados, em conformidade com os padrões exigidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
“Os dados levantados reforçam a importância da escolha por baterias certificadas e de fabricantes comprometidos com a segurança e a transparência no mercado”, diz Joaquim Vaz Filho, diretor da Qualibat.
A Qualibat, responsável pelas avaliações, apresentou denúncias formais ao Inmetro, resultando em 14 inspeções realizadas pelos Institutos de Pesos e Medidas (IPEMs) em São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Laboratório próprio - Em 17 de setembro, a Qualibat inaugurou seu próprio laboratório em Sorocaba (SP), onde são realizados testes conforme as diretrizes da norma ABNT NBR 15940, abrangendo peso, C20, CCA e reserva de capacidade. O evento de inauguração contará com a participação do Inmetro, o que reforça a posição da Qualibat no sentido de apoiar este Instituto na fiscalização quanto à conformidade do produto.
“O laboratório da própria Qualibat garante mais agilidade ao processo e permite que a instituição amplie sua capacidade de amostragem, realizando assim um número maior de testes, e identificando maiores desvios de qualidade no mercado de reposição, consequentemente haverá maior fiscalização no setor a fim de estabelecermos a melhoria contínua do mercado”, informa Vaz Filho.
Desafios decorrentes da informalidade - Além das questões de não conformidade, há o desafio representado pelas empresas operando de forma irregular. Dados do Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (IBER) revelam que, em 2024, mais de 45 mil toneladas de baterias foram movimentadas ilegalmente. A maior parte desse volume (83%) estava concentrada nas regiões Sul e Sudeste, onde foram identificados 79 fabricantes atuando de maneira ilegal.
O IBER é a entidade gestora, independente e sem fins econômicos criada exclusivamente para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no setor e responsável pela coordenação da logística reversa de baterias de chumbo-ácido no Brasil.
Próximos passos - A ABRABAT propõe uma fiscalização mais integrada envolvendo produtores, importadores, distribuidores e recicladores, e campanhas de conscientização destinadas a consumidores e varejistas.
Canais para denúncias
A Qualibat orienta os consumidores a comparar valores em diferentes estabelecimentos e desconfiar de ofertas muito abaixo dos preços normalmente encontrados.
Denúncias podem ser feitas pelo e-mail:
Também é possível denunciar casos de armazenagem, movimentação e destinação irregular de baterias chumbo-ácido, bem como falta de licenciamento ambiental de comprovação legal dos sistemas de logística reversa e outros atos que coloquem em risco o meio ambiente ou a integridade do sistema. O canal está no site do IBER: www.iberbrasil.org.br/canal-de-denuncias.
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Com mais de 15 anos de experiência em grandes montadoras como Renault e Dafra Motos, executivo chega para liderar os times de ferramentaria, CNC, produtos e projetos da empresa
A Modefer, líder nacional na fabricação de hélices e embreagens viscosas para veículos, anunciou Eduardo Milano como Coordenador de Projetos. Formado em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade Paulista (Unip), ele tem mais de 15 anos de experiência nos setores automotivo, industrial, logístico e varejista, com passagens pelas fabricantes Renault, Dafra Motos e Tachi-S.
Seu desafio na gigante nacional de autopeças será liderar as equipes de ferramentaria, CNC (montagem de moldes), produto e projetos. “A Modefer está buscando novas técnicas que dialoguem com o que o mercado espera: eficiência, redução do consumo e sustentabilidade. Vejo nesta posição uma oportunidade para tornar os processos mais dinâmicos e assertivos”, avalia Milano.
O engenheiro acredita que o setor automotivo está em fase de transição, sobretudo no Brasil, devido ao aumento de veículos movidos a biocombustíveis, híbridos e elétricos. Por isso, ele entende que é necessário engajar as equipes em prol das alternativas tecnológicas e energéticas.
“Meu objetivo é mitigar nossos pontos fracos por meio de sistemas de gestão eficientes e com foco em performance. Os departamentos precisam de mais tempo para trabalhar o desenvolvimento de produtos e tecnologias alinhadas à Indústria 4.0 e inteligência artificial”, finaliza.
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Além de ampliar a capilarização de produtos automotivos e industriais dos lubrificantes Mobil, a Moove também expandirá o acesso das soluções químicas da marca Tirreno
Com o objetivo de melhorar sua presença no Brasil de forma estratégica e eficiente, a Moove, multinacional brasileira presente em 10 países, anuncia a formação de uma nova parceria com a distribuidora Evermax, que conecta o mercado automotivo ao futuro. A parceria beneficiará, a partir de outubro, o setor automotivo e industrial da região de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ao facilitar o acesso a produtos das marcas de lubrificantes Mobil e de soluções químicas Tirreno, que integram o portfólio da multinacional.
Junto à Evermax, a Moove agrega ainda mais capilaridade à sua operação, além de adaptar com eficácia as estratégias para o mercado local e de garantir que seus produtos e serviços alcancem os clientes com agilidade, qualidade e suporte especializado.
“Sabemos que a personalização e a agilidade estão entre as principais demandas do público, na atualidade. Por isso, anunciamos mais uma de nossas parcerias estratégicas com distribuidores de renome, como é o caso da Evermax, o que nos permite aumentar a capilaridade de nossos produtos e garantir um atendimento personalizado, mantendo nossa qualidade e nossa identidade, já reconhecidas no mercado”, pontua Silvio Renato de Oliveira, diretor responsável pelo canal de distribuição da Moove.
“Mais do que simplesmente entregar produtos, entregamos parceria, confiança e resultados. Por isso, anunciamos a nova parceria com as marcas Mobil e Tirreno uma aliança estratégica que reflete nossa busca constante por oferecer amplo mix de produtos para a indústria, frotas de caminhões e ônibus, frotas agrícolas e revendedores. Nosso objetivo é impulsionar o crescimento dos nossos clientes com excelência em cada etapa do processo. Contem com a Evermax’’,
destaca Iron Santana, diretor executivo da Evermax.
Além do fornecimento de produtos Mobil e Tirreno, a parceria prevê ações conjuntas de capacitação técnica, suporte comercial e iniciativas de marketing voltadas ao público da região, o que reforça o compromisso da Moove com a excelência no atendimento e a proximidade com seu público.
A combinação de esforços entre as empresas tem início a partir de setembro e deve impactar positivamente o mercado local, oferecendo aos clientes uma experiência aprimorada, com acesso a produtos de alta performance e soluções inovadoras.
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Tipo comum teve média de R$ 6,17, enquanto S-10 custou, em média, R$ 6,21
De acordo com a mais nova análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o diesel ficou mais barato em setembro na comparação com agosto: enquanto o tipo comum do combustível diminuiu 0,32% no período, atingindo preço médio de R$ 6,17, o diesel S-10 teve média de R$ 6,21, um recuo de 0,16 % em relação a agosto.
“A análise do IPTL mostra que a queda se refletiu nos dois tipos de diesel, com o comum registrando a maior redução no período. Esse movimento ajuda a equilibrar um pouco os gastos do setor de transporte, que sente de forma direta qualquer oscilação no preço do combustível”, analisa Renato Mascarenhas, Diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade.
Na análise individual de cada região do País em setembro, o Nordeste se destacou como a única região a registrar aumento para o diesel comum, de 0,16% (R$ 6,17), A maior queda para o tipo comum do diesel foi registrada no Norte, de 0,74% (R$ 6,71). Para o tipo S-10, a maior queda foi identificada no Sul, de 0,33% (R$ 6,04).
Já os menores preços do País entre as regiões foram registrados no Sul: R$ 5,99 para o tipo comum, após queda de 0,17%, e R$ 6,04 para o S-10 (-0,33%).
Os preços de diesel comum e S-10 mais altos do País em setembro foram registrados no Norte, onde custaram, em média, R$ 6,71 (-0,74%), e R$ 6,59 (-0,15%), respectivamente.
No levantamento por estados, o IPTL constatou que a maior média para o diesel comum em setembro foi registrada no Acre, de R$ 7,59 (estável). A Paraíba, o Paraná e o Rio Grande do Sul aparecem como os estados onde os motoristas encontraram o diesel comum mais em conta em setembro: a R$ 5,98, em média, nos três estados. A Bahia, por sua vez, apresentou a alta mais significativa do País para o diesel comum, de 1,96%, comercializando o combustível por R$ 6,25, em média. O combustível teve sua maior queda no mês registrada no Amazonas, de 2,54%, sendo comercializado, em média, por R$ 6,51.
Em relação ao diesel S-10, o maior preço médio registrado em setembro também foi o do Acre: R$ 7,48, após uma queda de 0,93% ante agosto, o maior recuo entre estados no mês. Em Pernambuco, foi identificado o menor preço médio do mês: R$ 5,92, após recuo de 0,67% no valor do combustível no estado. Em Rondônia foi registrada a maior alta para o diesel S-10, de 0,46%.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

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