Metodologia foi introduzida em 23 de março de 2024 em parceria com SIMECS (Sindicato dos metalúrgicos de Caxias do Sul) e o Senai
A RAV Componentes obteve 18% de ganho de produtividade após a implantação do Programa de Desenvolvimento Lean RAV. “Decidimos implementar o Lean porque é necessário evoluir constantemente”, afirma Guilherme Augusto Miranda Guimarães, sócio-diretor e responsável pela Produção na RAV Componentes.
A ação teve início em 23 de março e é resultado da parceria com o SIMECS (Sindicato dos metalúrgicos de Caxias do Sul) e o Senai. No período foram realizados nove workshops, foram realizadas seis visitas a grandes empresas do Rio Grande do Sul para ver na prática os conceitos aplicados e receberam 120 horas de consultoria dos técnicos do Senai.
A RAV Componentes tem sede em São Marcos (RS) e fabrica peças para as principais marcas do setor logístico com atuação nos segmentos de correntes, transporte rodoviário e agronegócios. O ganho ocorreu nos processos envolvidos na fabricação das dobradiças, uma das principais linhas de produtos da empresa. “Este ganho deve refletir nas demais famílias de produtos, onde as metodologias desenvolvidas serão aplicadas durante esse ano”, explica Guimarães.
A filosofia Lean é uma metodologia de gestão que visa aumentar a qualidade de produtos e serviços, reduzir custos e gerar valor para o cliente. O projeto teve início com o Mapeamento do Fluxo de Valor do produto Dobradiça. A proposta desse levantamento foi apresentar um sistema produtivo mais eficiente por meio da redução de desperdícios na fábrica.
A linha de produção de dobradiça é um dos itens mais representativos para a RAV Componentes porque abrange a maioria dos processos produtivos, como laser, prensa, polimento e montagem. A partir do mapeamento, a empresa desenvolveu planos de ação detalhados para cada melhoria indicada utilizando a metodologia 5W2H.
Trata-se de uma ferramenta de gestão que organiza planos de ação respondendo a sete perguntas essenciais: 5W (what- o que), (why - por que), (who - quem), (when - quando), (where - onde) e 2H (how - como) e (how much - quanto). A 5W2H ajuda a planejar atividades de forma clara e objetiva, definindo responsabilidades, prazos e recursos.
Em paralelo, a RAV Componentes promoveu adequações no layout e organização dos postos de trabalho, resultando em um ambiente mais eficiente e organizado. “Essas mudanças impactaram positivamente a motivação de nossos colaboradores e melhoraram o movimento dentro da fábrica, contribuindo também para o aumento da produtividade”, conclui o executivo.
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A RAV Componentes foi criada em 2017 em São Marcos (RS) e fabrica correntes, dobradiças. engates fêmea, ganchos, grampos fixadores e pinos entre outras peças. A empresa atende as principais marcas do setor logístico e atua nos segmentos de correntes, transporte rodoviário e agronegócios. A RAV Componentes dispõe de engenharia própria e atualizada, desenvolvendo produtos e, a pedido do cliente, soluções customizadas. A empresa atende fabricantes de implementos rodoviários e distribuidoras de autopeças. A RAV Componentes exporta desde 2017 e seus produtos estão presentes no Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai. |
Argonautas Comunicação
Janeiro chegou, e com ele a expectativa pelo início de mais uma temporada do Big Brother Brasil. Milhões de brasileiros estão prontos para acompanhar as intrigas, estratégias e movimentos dos confinados em uma casa cheia de câmeras. Mas o que muitos talvez não saibam é que, enquanto isso, um outro tipo de "Big Brother" já está em andamento — não na televisão, mas nos bastidores da fiscalização tributária brasileira. Com o aprimoramento do e-Financeira, a Receita Federal está transformando o sistema tributário em um verdadeiro reality show das finanças.
Se na casa mais vigiada do Brasil as câmeras captam cada detalhe da rotina dos participantes, no "Big Brother da Receita", o olhar atento está voltado para cada movimentação financeira dos contribuintes. E com a ampliação do leque de informações coletadas, incluindo agora os dados de transações realizadas via Pix, a Receita Federal intensifica sua presença como "diretor" desse reality invisível, onde a edição pode levar empresários e microempreendedores ao "paredão" da malha fina.
Prepare-se para entender como funciona esse reality fiscal, quais são as regras do jogo, e como empresários e MEIs podem evitar a eliminação. Afinal, no "Big Brother da Receita", jogar dentro das regras não é apenas uma escolha — é uma questão de sobrevivência financeira.
O que é o e-Financeira? - Instituído em 2015, o e-Financeira é um sistema pelo qual instituições financeiras reportam à Receita Federal informações detalhadas sobre as transações de seus clientes. Anteriormente, esse compartilhamento de dados já ocorria, mas a partir de janeiro de 2025, o leque de informações será ampliado, incluindo:
- Transações via Pix: O meio de pagamento instantâneo que conquistou o país agora está sob o radar do fisco.
- Operações com cartões de crédito: Dados que antes eram coletados pela Declaração de Operações com Cartão de Crédito (Decred) serão incorporados ao e-Financeira, com a Decred sendo descontinuada a partir de janeiro de 2025.
- Instituições de pagamento: Fintechs e outras plataformas de pagamento digital também passam a ser obrigadas a reportar informações.
Impacto nos empresários e MEIs - Assim como no BBB, onde os participantes são constantemente observados, empresários e, em especial, os Microempreendedores Individuais (MEIs) devem estar atentos às suas movimentações financeiras. A Receita Federal tem intensificado a fiscalização, e aqueles que não regularizam suas pendências podem enfrentar consequências sérias, como a exclusão do Simples Nacional.
Em outubro de 2024, a Receita notificou mais de 1,8 milhão de devedores do Simples Nacional, incluindo aproximadamente 1,21 milhão de MEIs com pendências fiscais. Esses contribuintes foram alertados sobre a necessidade de regularização para evitar a exclusão do regime a partir de 1º de janeiro de 2025.
A exclusão do Simples Nacional implica na perda de benefícios tributários e na obrigatoriedade de cumprir obrigações fiscais mais complexas, como a apuração de impostos pelo lucro real ou presumido. Além disso, o CNPJ do MEI pode ser tornado inapto, impossibilitando a emissão de notas fiscais e resultando no cancelamento de alvarás.
Lições do BBB para o mundo dos negócios
- Transparência total: No BBB, não há como esconder as ações; no mundo fiscal, a transparência é igualmente crucial. Mantenha suas obrigações fiscais em dia para evitar surpresas desagradáveis.
- Jogo em equipe: Assim como alianças são formadas no reality, contar com uma equipe contábil competente é essencial para navegar pelas complexidades fiscais.
- Evite o "paredão": No BBB, o paredão é temido; no universo empresarial, cair na malha fina da Receita pode ser igualmente preocupante. Regularize suas pendências e mantenha-se informado sobre as obrigações fiscais.
Enquanto milhões acompanham o Big Brother Brasil, a Receita Federal conduz seu próprio "reality show" fiscal, ampliando o monitoramento sobre as transações financeiras. Empresários e MEIs devem estar atentos às suas obrigações para não serem "eliminados" do jogo tributário.
Lembre-se: no Big Brother da Receita, o público não vota, mas as consequências são reais.
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André Charone é contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA).
É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional. André lançou dois livros com o tema “Negócios de Nerd”, que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop. |
Por Rodrigo Almeida
Segundo o IBGE, cerca de 30% da produção nacional é desperdiçada, por isso a refrigeração eficiente é essencial para preservar alimentos, reduzir perdas econômicas e oferecer sustentabilidade com inovação tecnológica
O Brasil se destaca como um dos maiores produtores globais de alimentos, mas também enfrenta desafios significativos com o desperdício alimentar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30% da produção nacional é desperdiçada, o que equivale a 46 milhões de toneladas anuais, resultando em perdas econômicas estimadas em R$61,3 bilhões por ano. Ocupando a décima posição no ranking global de desperdício alimentar da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o País vê na eficiência da cadeia do frio uma solução essencial para mitigar este problema.
Desde a colheita, passando pelo armazenamento, transporte e distribuição, até o ponto de venda e consumo final, o controle da temperatura é decisivo para a preservação de grãos, frutas, carnes, laticínios e muitos outros produtos essenciais da mesa do consumidor brasileiro.
“As longas distâncias entre os centros produtores e os consumidores, combinadas com a diversidade de produtos e as variações de clima, aumentam a complexidade da cadeia logística. A refrigeração, aliada à tecnologia de monitoramento remoto, permite rastrear e manter a temperatura adequada em armazéns, ou caminhões e contêineres durante todo o trajeto dos produtos, prevenindo perdas significativas, como também reduz o impacto ambiental, ao evitar o descarte de alimentos por condições inadequadas de conservação”, explica Lauro Toledo, Gerente de Desenvolvimento de Negócios, da Thermo King, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções no controle de temperatura para transportes, incluindo unidades de refrigeração para logística de perecíveis.
Monitoramento de alimentos em tempo real - Os avanços tecnológicos na refrigeração buscam aumentar a eficiência energética, mas também alinhar-se às normas ambientais globais. Tecnologias avançadas, como compressores de fluxo de ar variável e do motor diesel com 4 velocidades (com rendimento de acordo com a criticidade da temperatura da carga e drástica redução do custo operacional) e o uso de refrigerantes naturais (como o CO2 e os hidrofluorolefinas (HFO)), diminuem o consumo de energia e as emissões de gases de efeito estufa (GEE), contribuindo para a redução dos custos operacionais, proporcionando uma solução mais econômica e sustentável.
“A implementação de soluções que priorizam o baixo impacto ambiental é uma das principais prioridades da empresa para o futuro da refrigeração. Por isso, nossas fábricas priorizam a redução do uso de recursos naturais, assim como menor energia e água, resultando um nível de redução considerável na quantidade de resíduos durante todo processo de fabricação e operação de nossos equipamentos” explica Toledo.
A preocupação com o impacto ambiental vai além da tecnologia. Parcerias estratégicas com organizações como a GCCA Brasil e o Mesa Brasil (SESC) contribuem para a redistribuição de alimentos que, embora não possam ser comercializados, estão aptos para consumo. Essas parcerias ampliam o acesso a alimentos em boas condições para comunidades carentes e evitando que milhões de toneladas de alimentos sejam desperdiçadas.
O papel da cadeia do frio no combate ao desperdício alimentar está em constante evolução. Soluções como telemetria e internet das coisas (IoT) permitem monitorar a temperatura em tempo real, otimizando processos logísticos e aumentando a eficiência na conservação de alimentos. Essas inovações são fundamentais para atender às crescentes demandas de qualidade, segurança alimentar e sustentabilidade.
“Estamos focados em garantir que nossos equipamentos atendam às exigências ambientais e impulsionem o setor agropecuário brasileiro para um futuro mais eficiente, econômico e sustentável, mantendo a Thermo King na posição de liderança no fornecimento de soluções que garantam a sustentabilidade a longo prazo” finaliza Toledo.
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Total de produtos emplacados no ano passado foi de 159.203 unidades, ante 151.041 produtos em 2023; Carroceria sobre chassi consolida recuperação e Reboques e Semirreboques se aproximam do resultado de 2023
A indústria de implementos rodoviários cresceu 5,4% em 2024 com relação ao exercício anterior. “O balanço final ficou dentro da expectativa da ANFIR mantendo a curva positiva de crescimento mesmo com alguns segmentos registrando resultado desfavorável”, diz José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.
De janeiro a dezembro de 2024 foram emplacados 159.203 implementos rodoviários, ante 151.041 no exercício do ano anterior. O segmento de Carroceria sobre chassi consolidou sua recuperação registrando crescimento de 16,28%. No ano foram comercializados 70.604 produtos ante 60.719 em igual período de 2023. “O desempenho da Linha Leve está ligado a retomada do comércio varejista nos centros urbanos”, diz Spricigo.
O segmento de Reboques e Semirreboques registrou recuo de 1,91%. No ano passado foram emplacados 88.599 unidades, contra 90.322 produtos em 2023. “Os dois produtos de maior volume do segmento Pesado, Basculante e Graneleiro/Carga seca, registraram resultado negativo o que interferiu no desempenho anual do setor”, explica Spricigo que completa: “mas apesar disso o balanço final se aproximou bastante da previsão de 90 mil produtos, portanto não foi uma queda expressiva”, conclui.
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Argonautas Comunicação
Logtools reúne em um único sistema soluções para automatizar e simplificar operações logísticas, com destaque para a adaptação à DUIMP
A Logcomex, empresa líder em soluções de tecnologia para planejar, monitorar e automatizar operações no comércio global, acaba de lançar o Logtools, uma plataforma inédita que centraliza o acesso às APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) comercializadas pela empresa. Com a agilidade proporcionada pelo Logtools, os clientes podem ter acesso — em um único local — a ferramentas que podem economizar até 3.500 horas por mês em 1.000 processos, reduzindo os custos operacionais em até R$ 175 mil mensais.
Projetadas para evoluir constantemente, de maneira a atender as demandas de um mercado cada vez mais digital e dinâmico, as soluções disponíveis no Logtools atendem empresas importadoras e exportadoras, operadores logísticos, despachantes aduaneiros, empresas de transporte e armazenagem, profissionais de comércio exterior e logística, além de consultores e analistas de mercado que buscam eficiência, segurança e inovação em suas operações.
Segundo Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, a plataforma foi idealizada para ser a ponte entre a tecnologia da empresa e o sucesso de seus parceiros. “O Logtools foi criado para atuar como um hub digital de integração da Logcomex, desenvolvido para simplificar o acesso às nossas APIs. Ele oferece uma interface intuitiva, documentação completa e um processo ágil para explorar e contratar nossas soluções”, conta ele.
Além disso, Hofstatter explica que este lançamento ocorre em um momento crucial para o comércio exterior brasileiro, que passa por uma transição importante: a implementação da Declaração Única de Importação (DUIMP), um dos pilares do Novo Processo de Importação. A mudança, que entrou em vigor para o modal marítimo em 2024 e será estendida aos modais aéreo e rodoviário neste ano, visa reduzir a burocracia, integrar os agentes privados e públicos e consolidar informações em um único documento digital.
“Nosso objetivo com esse lançamento é simplificar ao máximo o dia a dia do comércio exterior. Por isso, nós desenvolvemos — e disponibilizamos por meio do Logtools — uma API específica para o Novo Processo de Importação, capaz de eliminar várias etapas manuais e gargalos operacionais e trazer mais eficiência para as equipes”, explica Hofstatter.
Diferente de outras soluções do mercado, a API para a DUIMP centraliza todas as informações necessárias em uma única requisição, eliminando a necessidade de navegar por múltiplos sistemas. A implementação é ágil: basta realizar o cadastro para obter a API Key e iniciar o uso em poucos minutos. Além das funcionalidades já disponíveis no momento do lançamento, o Logtools também deve apresentar recursos adicionais no futuro, como a geração de relatórios em formatos como PDF, XML e JSON, e o armazenamento de documentos em um banco de dados dedicado e exclusivo.
Essas melhorias visam ampliar a eficiência, facilitar a organização das DUIMPs consultadas, e garantir maior segurança, protegendo os dados contra mudanças de políticas ou bloqueios. Por isso, a solução foi pensada para se integrar de forma simples e eficiente com outras soluções centralizadas no Logtools, como a LogOS, primeira plataforma 100% baseada em Inteligência Artificial (IA) da Logcomex.
Para garantir o melhor aproveitamento da ferramenta, a Logcomex oferece suporte técnico especializado desde a implementação até o uso contínuo e o LogAcademy — uma plataforma de conteúdos ricos sobre comércio exterior, com foco nos temas mais relevantes do setor.
O Logtools está disponível NESSE LINK.
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