51 lores dos fretes para manter a viabilidade econômica das operações”, avalia o presidente da NTC&Logística. Apesar dos desafios, contudo, ele vê oportunidades para melhoria no transporte rodoviário de cargas. “Investimentos em infraestrutura de transportes, como os R$ 6,5 bilhões aplicados no primeiro semestre de 2024, podem melhorar a eficiência logística e reduzir custos a longo prazo. Além disso, a crescente demanda por transporte de cargas, impulsionada pelo agronegócio e comércio eletrônico, pode gerar oportunidades de crescimento para as transportadoras que conseguirem se adaptar às novas demandas do mercado”, avalia. Rebuzzi entende ser fundamental que as empresas do setor invistam em eficiência operacional, adotando tecnologias que otimizem rotas e reduzam o consumo de combustível. “Também é importante revisar a estrutura de preços dos fretes, buscando alinhá-los aos custos reais, e negociar adequadamente com os clientes para garantir uma remuneração justa pelos serviços prestados”, conclui. Já a Fenabrave, Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos, está mais pessimista do que a Anfavea no que diz respeito aos veículos leves, mas mais otimista com relação aos pesados em 2025. A entidade dos concessionários estima para o mercado interno expansão de 5% nas vendas de carros e comerciais leves, de 4,5% na de caminhões e de 6% nas de ônibus. As estimativas foram divulgadas por Arcelio Junior, logo após ter assumido a presidência da Fenabrave. O dirigente fez questão de admitir que a entidade foi conservadora nas projeções, revelando que os números contemplam o cenário macroeconômico e também o “feeling” do balcão. “A expectativa é de juros maiores já neste primeiro semestre, o que afetará a oferta de crédito e impedirá um crescimento maior do mercado automotivo”, comentou, antes de deixar claro que a entidade poderá rever as projeções © NTC&Logística Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística Arcelio Júnior, presidente da FENABRAVE © Fenabrave
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