16 EDITORIAL FROM THE EDITORS | EDITORIAL Inesperado nevoeiro O ano de 2025 promete muito mais “emoções” do que o melhor e mais competente analista internacional poderia imaginar até o fim do ano passado. A turbulência geopolítica e econômica gerada pela cruzada comercial deflagrada pelos Estados Unidos no começo de março tem consequências diversas, imprevisíveis e, quem sabe, até duradouras para a economia mundial. De qualquer maneira, é certo que implicará no reordenamento de relações e parcerias antes consideradas absolutamente estáveis e riscos severos para diversas cadeias comerciais globais. Por outro lado, pode abrir brechas e horizontes novos para algumas economias, com diversificação que cobrará flexibilidade, mas sublinhará competências. Não fosse por esse recentíssimo e tumultuado cenário global, não haveria como não afirmar que a economia brasileira estaria navegando em mar mais ou menos previsível, ainda que com indesejáveis ondulações. É o que se pode depurar do farto cardápio de opiniões mais que credenciadas, projeções e números contidos neste anuário, colhidos, bem verdade, ao tempo que o mundo convivia então apenas sob a sombra de discursos ameaçadores de que a dita globalização econômica de três décadas corria risco. Que eles estejam certos, todavia. E que a indústria do transporte e outras possam mesmo se valer das potencialidades geradas por um agronegócio ainda mais pujante, prometidos investimentos em infraestrutura e medidas econômicas e estruturantes que sinalizem e orientem um caminho menos sinuoso do que o mundo pode se deparar já ali na frente. Boa leitura! Os editores
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