101 ção para o segmento, a Thermo Star tem números que reforçam o bom momento dos implementos frigorificados. Em 2024, os negócios cresceram nada menos do que 26% na comparação com o ano anterior. “E nossa meta para 2025 é repetir este índice”, antecipa Raphael Kanzler, gerente comercial da Thermo Star, que, ainda assim, alerta para o risco das altas taxas de juros influenciarem negativamente o fluxo de negócios. Além do mercado interno aquecido, a empresa tem se apoiado em plano de expansão internacional há mais de cinco anos. Marco importante foi estabelecido no ano passado, com o início das exportações para a Europa. Já em 2025, o planejamento contempla o atendimento de no mínimo mais quatro países, além dos atuais 22 mercados da América do Sul, Central e Oriente Médio. A ideia é dobrar as exportações nos próximos três anos. No front interno, Kanzler vê no aperfeiçoamento e maior rigor no controle sanitário fator importante para a elevação e sustentação da demanda por implementos frigorificados ainda mais eficientes. Falta, segundo ele, atuação mais incisiva dos órgãos regulamentadores quanto à homologação de equipamentos e carrocerias aptas ao transporte de temperatura controlada, avaliando configuração do produto, vida útil estimada, desempenho e estado de conservação, por exemplo. “A falta de controle sobre empresas sem nenhum tipo de cadastro em órgãos federais ou processo produtivo voltado a qualidade tem peso negativo sobre o mercado, pois a cada dia surgem fabricantes de carrocerias e equipamentos de ‘fundo do quintal’, entregando produtos com qualidade muito inferior”, alerta o gerente da Thermo Star. Impulsionado pela Cadeia do Frio, mas também pela crescente necessidade de distribuição urbana – motivada ainda pela expansão do comércio eletrônico – de alimentos perecíveis e produtos farmacêuticos, entre outros itens, o segmento de implementos frigorificados seguirá, no entender dos executivos, com tendência de crescimento. De outro lado, também porque as grandes distâncias entre as regiões produtoras e os centros consumidores são aspectos incontornáveis no curto e médio prazo, e o País é um dos principais exportadores de commodities agrícolas, dentre elas proteína animal e frutas, o que exige frota refrigerada sempre atualizada e cada vez mais eficientes e sustentáveis.
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