Anuário da Indústria de Implementos Rodoviários 2022

25 comportamento do mercado ao longo deste ano. Mas acredita que, a princípio, há espaço para o mercado seguir crescendo, embora reconheça que a alta dos juros merece atenção. “As instituições financeiras têm se mostrado mais seletivas na liberação de crédito”, pondera. O presidente da NTC&Logística, por sua vez, lembra que o primeiro semestre de 2021 foi muito bom, mas alega que os últimos seis meses do ano decepcionaram. “O transporte rodoviário de carga sofreu com as incertezas causadas pela pandemia, assim como também pelos elevados aumentos dos insumos”, comenta Pelucio, citando as altas de 51,3% no aditivo Arla32, de 45,6% no combustível, de 34,12% no preço dos veículos e de 24,83% na rodagem. “Fato favorável em 2021 é que não tivemos um PIB negativo”. Dan Ioschpe, do Sindipeças, diz que a evolução da covid-19 ainda dificulta as projeções no Brasil e no mundo. “Espera-se um ano mais favorável no lado da oferta, porémmais desafiador no lado da demanda, por conta da inflação elevada, dos juros decorrentes e dos efeitos disso na atividade econômica”, destaca o empresário. Pelas projeções preliminares do Sindipeças, o setor pode fechar 2022 com faturamento nominal da ordem de R$ 166 bilhões, o que representaria crescimento de 4,8%. São números que, segundo Ioschpe, ainda poderão ser revistos a partir, inclusive, da consolidação do balanço de 2021. “Vamos seguir vigilantes e ativos para que possamos virar essa página em breve. Porém, para que o crescimento seja perene e sustentável, defendemos agenda que elimine os entraves horizontais à competitividade, que atingem todos os setores da economia em nosso País. Assim como políticas públicas que acelerem a inovação e nossa integração ao mundo, preferencialmente por meio de acordos internacionais.” Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças © Sindipeças © Fenabrave José Maurício Andreta Júnior, presidente da FENABRAVE

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