39 contros é da ordem de US$ 32,6 milhões em um primeiro momento. A receptividade aos produtos brasileiros nos países visitados chegou a surpreender Alcides Braga, presidente da entidade. “Vários empresários do setor de logística perceberam que oferecemos qualidade, com preço competitivo e proximidade dos mercados”, afirma o executivo, que espera ver parcela bem mais expressiva das exportações nos negócios das associadas daqui para frente. Mario Rinaldi, diretor executivo da ANFIR, entende ser esse processo um círculo virtuoso que apenas começa a ser desenhado pela indústria brasileira. Com produtos no exterior, as empresas nacionais devem constituir estrutura de pós-vendas nos mercados de destino e, com ela, passam assim a oferecer melhores serviços, o que permite a fidelização do cliente e, claro, abre espaço para mais vendas. “Sem uma eficiente rede de assistência e de peças é quase impossível um negócio sustentável lá fora”, afirma Rinaldi. Igor Brandão, coordenador de projetos setoriais na Apex-Brasil, tem a mesma interpretação de que o trabalho só está começando.O primeiro ano da vigência da parceria com a ANFIR, afirma, foi período de aprendizado: “Pudemos entender um pouco mais das características do setor, seu grau de exposição ao comércio exterior, maneiras de se promover nos mercados internacionais, segmentos e as aplicações dos produtos. Percebemos a dedicação da ANFIR e das pessoas responsáveis, envolvendo as empresas nos eventos. Acreditamos que o setor assimilou o espírito de um projeto setorial”. Brandão afirma que o resultado mais palpável foi o interesse e a adesão das empresas ao projeto. O convênio foi assinado em janeiro de 2016 e ao final do primeiro mês, em vez das aguardadas quinze empresas cadastradas, dezoito aderiram ao programa. “Como consequência, acordamos em aumentar esta meta para quarenta empresas participantes e chegamos a 45 em novembro”, recorda o executivo. Mais parceiros A última ação da parceria foi missão prospectiva ao Panamá para avaliação de viabilidade de rodada de negociações com importadores locais em um segundo momento do programa. Brandão, contudo, pondera que o setor ainda tem grande desafio na exposição internacional. Há ainda um número significativo de empresas não exportadoras. Das 45 inscritas no projeto, doze ainda não exportam. “Seria muito gratificante vê-las iniciarem suas exportações e se consolidarem nessa atividade, independentemente das oscilações no mercado doméstico.” Para auxiliar neste processo a agência lançou mão do PEIEX, Programa de Qualificação para Exportação, executado em parceria com universidades, centros tecnológicos e federações de indústria dos diversos Estados, que contou com várias adesões de empresas do setor. Brandão revela que a parceria desenvolveu ainda planejamento estratégico para a internacionalização do setor, com objetivos para os próximos cinco anos. “Um bom desafio para o futuro é que empresas de implementos rodoviários, de um modo geral, tomem gosto pelas exportações e mantenham posição sólida e sustentável nos mercados externos.” Igor Brandão Apex-Brasil © APEX
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