Anuário da Indústria de Implementos Rodoviários 2017

26 CONJUNTURA | THE BUSINESS | CONTEXTO ECONÓMICO é que os indicadores nos favorecem”, pondera Assumpção, que cita ligeiro crescimento da economia da ordem de 1%, inflação dentro da meta e taxas de juros com tendência de queda. “A Selic deverá chegar a um dígito até o fim do ano.” O desemprego será o último indicador a arrefecer, enquanto o endividamento das famílias e a inadimplência deverão cair mais rapidamente. A produção industrial, assim, pode voltar a experimentar números positivos. “Aos poucos, com isso, haverá impulso da produção e comercialização de veículos. Uma expansão mais forte só mesmo em 2018.” Para o mercado de veículos de carga, em particular, Assumpção, alerta que muitas empresas de logística estão com os pátios ainda ocupados por unidades pouco utilizadas e adquiridas há dois ou três anos, com o financiamento subsidiado do BNDES. A volta do mercado de caminhões a patamares razoáveis exigirá crescimento mais significativo do PIB, que refletiria na maior oferta de frete. Essencial para isso será o setor agropecuário, cujo peso de 24% do PIB e o forte aumento de produção no ano terão impactos positivos para a economia. Ainda assim o presidente da Fenabrave estima que em 2017 o setor de transportes terá desempenho ligeiramente superior ao do ano passado, com as vendas de caminhões crescendo algo como 2,8%, as de ônibus 4,4% e no caso de implementos rodoviários até 7%, pouco abaixo do projetado por Alcides Braga, presidente da ANFIR.  Alarico Assumpção Júnior Fenabrave © FENABRAVE © Skypixel | Dreamstime.com®

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