Anuário da Indústria de Implementos Rodoviários 2017

14 EDITORIAL FROM THE EDITORS | EDITORIAL O Brasil, definitivamente, é uma escola e tanto para quem empreende ou tem que gerir uma empresa, seja de que natureza for ou de qualquer tamanho. Nas gigantes multinacionais, não de hoje, é consenso que um executivo que comandou uma operação brasileira está sempre apto a driblar problemas de toda a ordem mundo afora. Não por outro motivo muitos vêem nesta gigantesca porção de terra o melhor trampolim para vôos mais altos nessas corporações, surgidas, na maioria dos casos, em países de economias estáveis. Só que a escola parece ter se tornado um curso de mestrado com as crises política e econômica difíceis de assimilar até mesmo por aqueles que trazem na bagagem a experiência da estagnação econômica e posterior hiperinflação dos anos 80. No setor de transporte então nem se fala. Quem sobreviveu aos últimos três anos seguidos de tombos do mercado interno pode ostentar, na parede do próprio escritório, o título de PhD em gestão de crise sem qualquer constrangimento. Bem ao contrário, o felizardo sabe que daqui para frente o aprendizado do passado recente pode ter mais valia. Afinal, confirmadas as avaliações das principais entidades ligadas ao negócio de transportes, o setor precisará de braços capacitados – e muitos –para voltar a acelerar no momento certo, que não deve tardar. Já há sinais importantes, palpáveis até, de que esse ponto de inflexão da curva do mercado pode estar ali no horizonte próximo, caso, de fato, o poder público encaminhe os movimentos que dele se espera. E o setor e seus dirigentes aguardam ansiosamente por esse tiro de relargada. Os editores Prontos para a relargada © Hypermania37 | Dreamstime.com®

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