Implementos Rodoviários | 2016

54 2016 O programa de Sustentação do Investimento (PSI), que durante sete anos foi uma das principais linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aquisição de bens de capital (dentre eles, implementos rodoviários), já não existe desde o primeiro dia deste ano. Visando substituir esse programa e tornar outros mais atrativos para o mercado, no início de fevereiro a instituição financeira anunciou um conjunto de medidas para baixar os “custos de financiamento e capital de giro, bens de capital e exportações” – dirigidas a empresas de todos os segmentos. Um dos alvos dessas medidas são os atuais detentores de contratos do PSI, que agora podem obter o refinanciamento. “Para dar fôlego ao caixa das empresas, poderão ser refinanciadas operações automáticas do BNDES PSI para máquinas e equipamentos”, confirma Juliana Santos da Cruz, superintendente da Área de Operações Indiretas (AOI) do BNDES. Vale ressaltar, entretanto, que nem todos os contratos entram nessa categoria. A possibilidade é disponibilizada somente àqueles com até doze parcelas a vencer. As novas prestações comporão novo subcrédito, que poderá ser amortizado em até 24 parcelas mensais. Outro dado importante diz respeito às taxas, que também são novas, até mesmo para os velhos contratos. “O custo será de 15,73% para todos os portes de empresas”, diz Juliana da Cruz. Mesmo assim ela estima que a demanda potencial do Refin PSI seja da ordem de R$ 15 bilhões. Segundo a superintendente, o objetivo do BNDES é oferecer financiamento em condições compatíveis com os desafios das empresas, mas sem nenhum tipo de subsídio ou impacto fiscal. Ela informou também que as novas medidas representam um potencial de volume de recursos da ordem de R$ 26 bilhões, o que não afeta o orçamento de disponibilidade do BNDES para 2016. Veja, no box, quais são as linhas de financiamentos e as taxas para empresas que o BNDES está disponibilizando durante o exercício de 2016. Crédito Credit Juliana Santos da Cruz, superintendente da Área de Operações Indiretas (AOI) do BNDES head of the Indirect Operations Area (AOI) at BNDES Foto:Andre Telles

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