35 2016 Com a experiência de ter realizado diversas parcerias comentidades setoriais, a Apex está otimista com o acordo. Segundo Igor Brandão, por estar num país que movimenta suas riquezas basicamente por estradas, a indústria brasileira de implementos rodoviários desenvolveu grande expertise e capacidade produtiva. “A expectativa da agência é elevar as exportações do setor até o fim de 2016, trabalhando com Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Angola como mercados prioritários e tendo México, Emirados Árabes, Argentina e Argélia como secundários”, revela. As perspectivas da Anfir também são boas. Dentre os benefícios para os associados o executivo cita a internacionalização das operações de mais empresas do setor, o que contribuirá de maneira positiva para a balança comercial brasileira e a imagem do produto no exterior. “Estar presente no mercado internacional é ampliar o leque de negócios, o desejo de todo empresário ainda mais agora com a crise que estamos vivendo no mercado doméstico”, informa. Detalhes do acordo Duração do contrato, investimentos e atividades realizadas por meio dos convênios da Apex-Brasil As parcerias estabelecidas pela Apex-Brasil com entidades empresariais representativas de diferentes setores da economia brasileira buscam promover a imagem dos produtos e serviços brasileiros no exterior, fortalecer as exportações destes setores e ampliar a pauta exportadora do país. Os convênios funcionam basicamente da mesma forma em termos de recursos financeiros: 70% do financiamento vêm da agência enquanto os 30% restantes das entidades setoriais. Além do aporte financeiro, ambas as partes também atuam com expertise técnica para identificar potenciais mercados e compradores, encontrar oportunidades, organizar rodadas de negócio, missões a mercados estrangeiros, entre outras ações. O período de duração do convênio, em geral, é de dois anos. “A Apex-Brasil também trabalha com parcerias de um ano quando novos setores começam a trabalhar com a agência, como é o caso da Anfir”, esclarece o coordenador. Inicialmente, a parceria busca estruturar o setor para a promoção comercial de exportações e o planejamento estratégico setorial para internacionalização. “A proposta é executar as seguintes ações de promoção comercial: participação de empresas brasileiras em feiras internacionais, envolvê-las no projeto comprador (quando clientes internacionais visitam o Brasil para conhecer os produtos, visitar fábricas e negociar contratos) e em projetos vendedores (quando os produtores brasileiros viajam ao exterior para promover seus produtos/serviços junto ao mercado alvo), com o acompanhamento dos resultados ao final de cada ação e ao final do projeto”, finaliza Igor Brandão. © Oneo2 | Dreamstime.com
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