23 2016 sentam baixa escala no portfólio da indústria, então não chega a ser suficiente para uma reversão de quadro”. Também nesse caso, a exportação poderia ser uma boa alternativa. Afinal, o dólar flutuando nas proximidades de R$ 4,00 tornaria os produtos brasileiros mais baratos para quem os paga com a moeda norte-americana. Todavia, para render frutos no período da atual crise econômica o trabalho de relacionamento das indústrias locais com o mercado exterior deveria ter começado bem antes. “A exportação é um trabalho que demanda tempo para render frutos. Algumas empresas já conhecem o mercado exterior, mas a grande maioria ainda não. Por ter enxergado essa alternativa a ANFIR procurou a Agência de Promoção das Exportações (APEX) e o resultado foi a inclusão de empresários brasileiros nas viagens de negócios da Apex toda vez que houver uma oportunidade. Além disso em nosso convênio está prevista a participação em feiras e eventos de interesse no exterior, onde a parte estrutural, como montagem de estande, por exemplo, é custeada pela Apex, favorecendo a participação de empresas menores”. Com a experiência do cotidiano e vivência de ter enfrentado crises anteriores do País em sua empresa, Alcides Braga enxerga saída para o setor em que atua, mas atrela essa recuperação às de outras atividades. “A indústria de implementos rodoviários depende de outros segmentos. Portanto, somente o reaquecimento da economia poderá ajudar a indústria produtora de implementos rodoviários a retomar sua atividade”, confirma. Com base no cenário econômico e político do País no momento da entrevista, ele previu recuperação, de fato, somente em 2017. O presidente da Anfir alega que a economia leva muito tempo para sair de um quadro de performance negativa. “Além disso, esperamos que este seja o tempo para que as medidas decididas pela equipe econômica do governo sejam efetivamente implementadas”. © Sashazamarasha | Dreamstime.com
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