10 2016 O jornalismo não é uma indústria de notícia, mas um distribuidor de informação. Contudo, como o profissional de imprensa precisa se manter atualizado por meio de leituras e contato com fontes diversas, por vezes utiliza-se desse conteúdo para emitir sua própria opinião (alguns até se tornam articulistas ou comentaristas especializados) que nem sempre vai ao encontro do senso comum. É o caso da atual crise econômica. É difícil falar em otimismo quando muitas empresas estão sem dinheiro para pagar seus compromissos; impossível falar do amanhã quando boa parte delas não sabe sequer se conseguirá manter as portas abertas “hoje à tarde”. Mesmo assim, é fundamental dizer que é possível ver sinais de que o pior já passou! Não estamos antecipando o fim da crise econômica, mas reproduzindo informações de economistas, analistas e empresários experientes, segundo os quais as condições estruturais permitem concluir que o segundo semestre de 2016 já não será tão ruim quanto foi o primeiro. E que a recuperação começará antes do final do próximo ano. Está evidente que parte do andamento da economia decorreu da situação política do País. E que se a crise produziu ensinamentos, um deles é que a sociedade – incluindo os empresários – deve acompanhar e, na medida do possível, participar, das decisões do governo e do Congresso Nacional. Assim, as tendências enxergadas por especialistas se transformarão em realidades, proporcionando benefícios para a própria sociedade. Especialmente para o segmento de implementos rodoviários, também há notícias promissoras. A leitura desta edição do Anuário da Indústria de Implementos Rodoviários permite encontrar fatos positivos, alguns dos quais são frutos dos esforços da atual gestão; outras, do agronegócio. Podemos citar o convênio assinado com a Apex-Brasil, os acordos com o BNDES e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e o aumento da safra de grãos. Ademais, cabe aqui o exemplo do copo com água até a metade: há quem o enxergue meio vazio; mas que também veja a oportunidade para enchê-lo. No caso, as baixas vendas de hoje vão gerar deficiência no mercado e, consequentemente, aumento de demanda no futuro. Temos a convicção que, nesta publicação, nosso papel é informar. Cabe ao leitor deduzir se as notícias são boas ou não. E, especificamente neste espaço (Editorial), nos sentimos à vontade de escrever algo que parece contrassenso, principalmente em meio ao turbilhão em que nos encontramos quando escrevemos o texto. Mas, com base no que lemos e ouvimos reafirmamos o que escrevemos no título: dias melhores virão. Os editores Dias melhores virão Editorial From the Editors
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