Implementos Rodoviários | 2015

67 2015 do negócio para empresários de alimentação, dentre outros motivos, pela relação custo e benefício. “Trata-se de um investimento não tão alto, levando em consideração que montar um restaurante em um ponto fixo custaria um valor bem maior”, explica, apontando a razão pela qual acha que o food truck é mesmo uma “tendência” dos tempos atuais. Naturalmente, ao falar sobre as tendências, o diretor da Universal Carroceria é taxativo: são “ótimas”. E poderiam ser ainda melhores “se existisse uma linha de crédito própria”. O sócio da Truckvan também não tem dúvida. Ele utiliza estudo feito pela consultoria Vecchi Ancona como base para seu otimismo. “Os negócios em gastronomia móvel devem movimentar R$ 2 bilhões no Brasil em 2015. A Truckvan pretende faturar cerca de R$ 12 milhões só com food trucks neste ano e entregar, em média, 8 unidades por mês”. Ele diz que a grande demanda está concentrada na capital paulista devido à regulamentação do serviço em Lei. Mas, já vendeu duas unidades para a Bahia e recebeu consulta de outros estados. Como sua empresa sabe que inovação é fundamental, Alcides Braga antecipa algumas evoluções que estarão nas próximas gerações de food trucks. “A Truckvan fornecerá como opção para os empreendedores um kit solar, composto por painéis solares flexíveis, que serão instalados no teto do veículo”, informa. Razões ambientais e econômicas fazem parte do cardápio de explicações para implantar essa tecnologia: “Os painéis solares flexíveis trazem benefícios para o food truck, como economia no consumo do diesel do veículo, aumento da vida útil e redução da manutenção da bateria do carro, redução de emissão de CO2, autonomia em iluminação e fornecimento de energia para carga de baterias de celulares. Esta tecnologia foi trazida dos EUA pela empresa Sunlution, especializada em geração distribuída – solar e híbrida”. A Universal Carrocerias também prepara as novidades, embora algumas sejam segredo da empresa; mas, Paulo Mangini antecipa detalhes, como adaptações na cozinha e o emprego da automação “na parte estrutural”. Certo de que está cumprindo rigorosamente a Lei, Paulo Mangini vai além das formalidades e faz uma reivindicação: “seria ideal uma autorização da vigilância ou até mesmo um selo de qualificação, pois dessa forma melhoraríamos no todo o projeto do food truck”. Divulgação Universal O “caminhão de alimentos” está equipado com tudo e que é necessário para o dono do negócio preparar refeições completas e fazer a limpeza: balcões refrigerados, armários, pias e cozinha.

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