Implementos Rodoviários | 2015

61 2015 restrito a regiões específicas ou, em casos extremos, comprometer a estrutura do implemento (chassi e caixa de carga). O dano depende da intensidade e nível ao qual o implemento é submetido”. Em muitos casos, refazer o alinhamento do produto não é tarefa fácil. “Considerando casos extremos, onde a distribuição incorreta compromete a parte estrutural do implemento, o reparo é complexo e envolve altos custos, uma vez que as intervenções necessárias exigem a substituição de vários componentes e/ou grandes partes estruturais do produto, mão-de-obra especializada e alto tempo de reparo (custo por execução do reparo e tempo do implemento parado)”. É provável que muitos transportadores ou autônomos estejam errando por falta de conhecimento. Para evitar tais equívocos, Wilson Ferri recomenda que o manual do fabricante seja lido com atenção. “O motorista ou gerador de carga deve conhecer o material a ser transportado e buscar a melhor distribuição possível, posicionando a carga de acordo com os pontos de referência do implemento (pino rei e posição da suspensão). Em casos extremos de carga pontual (como pallets ou carga suspensa por pequenos pontos), alguns acessórios como berços e travessas de apoio de carga também podem ser utilizados para que a carga seja distribuída em uma região”, orienta. Contudo, um lembrete importante é: sempre que existir dúvida quanto à correta distribuição de carga, busque ajuda de um especialista. Você pode perder um pouquinho de tempo, mas ganha em economia no longo prazo. No mais, esteja atento ao plano de manutenções preventivas. Ele é importante para manter o implemento sempre disponível para uso nas melhores condições (Veja, nesta edição, matéria específica sobre manutenção). Omotorista ou gerador de carga deve conhecer omaterial a ser transportado e buscar amelhor distribuição possível, posicionando a carga de acordo comos pontos de referência do implemento

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=