60 2015 O montante investido na aquisição de um implemento rodoviário pode ser distribuído no longo prazo. Levando-se em conta o período de sua utilização, o produto tem condições de proporcionar retorno por mais de uma década. “A vida útil de um semirreboque varia de acordo com a aplicação. É preciso levar em consideração a carga transportada, cuidados, a manutenção e a rota de transporte, dentre outras variáveis. Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), podemos estimar uma vida útil entre 11 e 15 anos”, diz Wilson Roberto Ferri, diretor comercial da Randon. Ao longo da existência o implemento enfrenta diversos riscos quando está em operação. Lombadas, buracos, curvas mal dimensionadas, intempéries e outros fatores provocam danos e podem até encurtar sua vida. Não é sem razão que transportadores e caminhoneiros reclamam das péssimas condições das estradas e ruas. Ironicamente, porém, os maiores perigos nascem “em casa”: o sobrepeso e a carga mal distribuída são hábitos que ainda persistem e potencializam os danos estruturais. “O excesso de carga acelera bastante o desgaste dos componentes, além de comprometer a estrutura do produto. Neste sentido é importantíssimo observar a capacidade técnica dos implementos, que é a capacidade para a qual o produto foi dimensionado pela engenharia”, avisa o diretor da Randon. Sobre a distribuição da carga, ele esclarece que durante a fase de projeto, o correto dimensionamento da estrutura do chassi e caixa de carga, suspensão, balanço de frenagem, reação dos pneus no solo e outros são criteriosamente analisados. Além de não atender a legislação vigente, a incorreta distribuição afeta diretamente os itens acima mencionados, colocando em risco a segurança do motorista e demais veículos que trafegam pela via. O executivo lembra que existe a possibilidade de uma ocorrência comprometer a carroceria. “O risco pode estar Operação Operation Wilson Roberto Ferri, diretor comercial da Randon commercial director at Randon Divulgação
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