33 2015 tudo, estima esse número como sendo “próximo dos 0,25%”. A respeito da existência do “fantasma dos 10% ou mais”, ele acredita que muita gente utiliza esse número com base em estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), porém, do ano de 2003. Ele prefere crer mais nos dados das “empresas transportadoras que garantem que as perdas não passam de 0,25%, sobre o peso embarcado, em relação ao peso de destino”. Ao citar as razões para ter confiança nos dados das transportadoras, o gestor do sistema Famasul esclarece que “os produtores e transportadores vêm investindo fortemente na melhoria dos implementos rodoviários e estas perdas estão sendo reduzidas constantemente”. Ele praticamente isenta o implemento de qualquer culpa, desde que bem conservado, ao citar que a “má conservação das estradas e os próprios equipamentos, também sem manutenção”, são os responsáveis pelos desperdícios. Mas, é pragmático e tanto quanto Alysson Paolinelli, também é taxativo: “Não existe estudos sobre estas perdas”. Sobre a qualidade do implemento rodoviário nacional, que faz o transporte da soja a granel, ele diz que “este setor está cada vez mais especializado nos caminhões basculantes, o que tem evitado e, em alguns casos, até zerado estas perdas. Atualmente é um setor moderno com alta qualidade”, define. Mas, sua receita para acabar de vez com as perdas de grãos durante a viagem é simples e conhecida: “Melhoria contínua das estradas e manutenção regular dos implementos”.
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