29 2015 Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e integrante da diretoria do Maizal, organização que reúne entidades representativas do segmento no Brasil, Argentina e Estados Unidos, sendo responsável por mais de 50% do milho colhido no mundo. “A safra no Brasil é de 80 milhões de toneladas”, revela Paolinelli. Praticamente, tudo que é colhido é transportado em caminhões das fazendas até os silos, armazéns, cooperativas e outras áreas de depósitos. Mesmo quando o produto segue em viagem longa para os centros de consumo do País ou para os portos, onde é embarcado para exportação, o transporte rodoviário ainda predomina, com 70% da carga total. Sobre o antigo “fantasma,” ele informa que perdas ainda ocorrem, porém, atribui o desperdício muito mais às condições das estradas, “principalmente as vicinais, a maioria em péssimo estado de conservação e que se agravam na época das chuvas”. Exigente, o líder setorial reconhece que “as carrocerias para transporte do milho a granel evoluíram muito nos últimos anos”. E acrescenta que quando o produto é novo e a estrada boa, o desperdício quase inexiste. Mas, ele quer melhorar a eficiência, dentre outros motivos, porque o milho é um produto de baixo valor agregado, e o frete rodoviário no Brasil é muito elevado. O problema é que, dependendo das estradas por onde circula, nem mesmo o implemento novo resiste por muito tempo. Buracos, barrancos, aclives ou declives forçam o peso da carga para o lado esquerdo ou para o direito; para frente e para trás, num vaivém constante e repetitivo que causa danos. Então, podem surgir pequenas fendas por onde o produto escapa. Mas, nem mesmo o presidente da associação dos produtores arrisca a falar em percentual de perda. “Existe muito chute, porém, ninguém sabe ao certo de quanto é”, garante. Perto de zero Das mais de 90 milhões de toneladas de soja produzidas por ano no Brasil, mais de 6,5 milhões de toneladas saem das lavouras do Estado do Mato Grosso do Sul. Quem falou em nome dos produtores do estado foi Lucas Galvan, Gestor do Departamento Técnico do Sistema Famasul - uma grande associação que reúne produtores, sindicatos e entidades, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). “Praticamente 100% da produção de grãos produzidos no Estado são transportados por caminhões, exceto alguns embarques que ocorrem por ferrovia eventualmente nos municípios de Chapadão do Sul e Aparecida do Tabuado”, revela Lucas Galvan. Ele também diz que não dispõe de dados atualizados sobre o volume de grãos desperdiçados no transporte. ConPraticamente tudo que é colhido é transportado em caminhões das fazendas até os silos, armazéns, cooperativas e outras áreas de depósitos Lucas Galvan, gestor do departamento técnico do Sistema Famasul manager of the Technical Department of the Famasul System Divulgação
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