Implementos Rodoviários | 2015

134 2015 mento dos custos da matriz energética para a fabricação dos implementos rodoviários. Ferramentas que consomem energia e a iluminação da fábrica tiveram significativo aumento com o reajuste; 2.  Aumento do IPI para automóveis: Desestímulo à compra de veículos pelo encarecimento do bem. Por ser um imposto comprovadamente passível de reajuste para baixo e/ou isenção, o mercado deve contrair a demanda até que isso aconteça; 3.  Aumento da Taxa de Juros: A alteração da TJLP (Taxa de Juros Longo Prazo) reverberou nas principais taxas de financiamento do setor, encarecendo e inibindo a aquisição de tais linhas que são de suma importância para as vendas do setor de implementos rodoviários; 4.  Aumento da Tributação sobre as folhas de pagamentos: Setor possui baixo nível de automação e mecanização, ou seja, altamente dependente de mão de obra. Os ajustes estão chegando ao chão das fábricas e tirando a competitividade da indústria. Contudo, é sensato analisar que apesar do cenário econômico continuar incerto, o ajuste fiscal tem impactos que irão melhorar o horizonte no longo prazo. Porém muitos industriais e empresários entendem que o governo também necessita aumentar sua “cota de sacrifício”, dado que algumas das medidas anunciadas continuarão a impactar ainda mais a crise na indústria brasileira. Esse cenário de queda na indústria de implementos rodoviários deve se manter até que haja revisão e alteração parcial ou total dos ajustes que o governo adotou até então. Dessa forma, é necessário que a indústria tenha estratégias de médio e longo prazo para que consiga contornar, ou pelo menos estabilizar, as perdas no curto prazo. Para isso é importante que haja planejamento e planos de contingência, bem como um emparelhamento entre empresários, entidades de classe e governo de forma a pensarem em soluções para garantir a manutenção saudável das atividades e fazer o setor “soltar o freio de mão” e “sair da inércia”. Artigo Article

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