Implementos Rodoviários | 2015

117 2015 ções de clientes, mercado e pesquisas de todos de nossa equipe”, conta João Manuel. A Pastre busca inovações em visitas a feiras no exterior, e através de sugestões de clientes, além de percepção do diretor. O trâmite natural começa com a “ideia”, e prossegue com “apresentação, análise de viabilidade, fabricação do protótipo, testes, validação e lançamento”, diz o diretor da Pastre. O gerente da Metalesp diz que, “a partir de reuniões de produto, partimos para os projetos, desenvolvimento de fornecedores e depois fabricação da unidade piloto e por último, os testes e acompanhamento”. Apesar de contar com suas próprias metodologias, eles confessam que os novos modelos de caminhões também influenciam na criação de implementos rodoviários. “Sim, porque temos que acompanhar a tecnologia embarcada nos caminhões para aplicá-las aos implementos”, ressalta Lauro Pastre. João Manuel destaca ainda que as configurações dos veículos pesados impactam diretamente os projetos da Metalesp “no que diz respeito a manobrabilidade e distribuição de carga”. Um implemento rodoviário não surge de um dia para o outro. Mesmo depois que decide fazê-lo e começa a trabalhar no projeto, o período da concepção para o nascimento varia de dois a três anos, na Metalesp, em etapas de pesquisas, desenvolvimento, testes, adequações e lançamento. Lauro Pastre fala em “seis meses, no mínimo”. Nesse tempo passa por “teste em computadores e na prática, pela fábrica”. João Manuel assegura que todos os lançamentos da Metalesp, além de enfrentarem a bateria de simulações internas, enfrentam também os testes práticos “em operações de clientes parceiros”. Ele acredita que na operação real a empresa obtém os melhores resultados. Ao contrário da maioria dos automóveis, que são criados apenas para impressionar, os implementos-conceitos podem se tornar integrantes da linha regular do fabricante. É o usuário quem decide se o produto chega ao mercado. Divulgação Tanque inox da Metalesp Os implementos-conceitos podem se tornar integrantes da linha regular do fabricante. É o usuário quemdecide se o produto chega aomercado.

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